30 de nov. de 2010

Tempestade

Ouço ao longe tempestade
Dentro em mim, ansiedade
Tempo passa, passatempo
Rufa o trovão da verdade

Revoada de passarinhos
Na minha cabeça, fazem ninhos
Os pensamentos em desalinho
Mudo aos poucos, devagarzinho

Chove logo água forte, que me limpa por inteira
Leva embora a tristeza, me deixa toda faceira
Não sou uma mulher e meia

Sopra o vento, me empurra forte
Não cedo espaço, melhor a morte
Por fim, selará minha sorte

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