1 de set. de 2011
ELFOS E FADAS
"A fé nórdica não possuía um livro sagrado ou dogma principal", afirma Johnni Langer. Era uma religião livre como o vento do norte europeu. E telúrica. Não haviam templos, e os ritos eram feitos junto a cachoeiras, campos e bosques. "Viking era o termo usado para designar os guerreiros nórdicos. Posteriormente, passou a designar a civilização como um todo", esclarece Johnni.
A mitologia nórdica sobreviveu graças sobretudo aos Eddas, coletâneas em prosa e poesia de narrativas orais preservadas na Islândia. E é uma delícia. A religião viking parece saída de um RPG, à la Dungeons and Dragons. Era uma religião povoada de elfos, fadas, monstros e gigantes. E de deuses, claro. Freya - uma Gisele Bündchen de eternos 17 anos - era a deusa da beleza. O sisudo Heimdall guardava atento a ponte em forma de arco-íris que ligava Asgard e Midgard (o mundo humano: a Terra). Tyr, o deus da glória, era um exímio guerreiro, apesar de maneta (o lobo Fenrir comera um de seus braços). Já o deus boa-praça Freyr era o guardião do mundo subterrâneo dos anões. (Adivinhe onde Tolkien foi buscar inspiração para sua trilogia?)
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