24 de fev. de 2012

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 Queria que tudo fizesse sentido, que tudo se mostrasse mais fácil à minha capacidade de decifrar enigmas. Está tudo tão longe de minha compreensão. Não posso alcançar meus objetivos, e parece que meus sonhos correm de mim. […] Estou perdido, completamente preso a um mundo criado por mim mesmo, uma muralha de pedra para me proteger de tudo aquilo que me destrói; Amores, falsidade, fingimento, amizades, ambição, inveja. Tenho que distanciado de tudo isso através de meu mundo de refúgio. Meu mundo, onde a única opinião considerável é a minha. Um lugar onde não há desordem, nem ódio, nem abandono, nem qualquer outro lixo humano. […] Eu fugi para dentro de mim mesmo para encontrar as perguntas certas, e as respostas satisfatórias. Agora, corro o risco de me afogar em meus próprios medos, em minhas próprias inseguranças. Corro o risco de acabar como tantos outros que não conseguiram continuar vivendo sem conhecer a si mesmo, sem ter esperanças de um dia voltar a sorrir por esse calabouço mortífero que muitos se acomodam em chamar de mundo, outros chamam de inferno. 

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