29 de nov. de 2012

Tem um filme na minha cabeça agora. Hoje sinto meus ombros pesados, pois carrego todos os sonhos do mundo. É nessa epoca se ouve frases do tipo ” esse ano passou tão rapido!” ou ”uau! esse ano voou”; longe de mim querer ser clichê em novembro mas hoje sou obrigada a concordar com as pessoas em questão. Quando olho pra tras, me deparo com os erros que cometi, os amigos que fiz, as vezes que chorei, as risadas que me deixaram com a bochecha doendo por uma semana. Os dramas que fiz, as esperanças que tive, já disse sobre os sonhos?! Quando olho pra tras, e vejo em doze meses o tempo que disperdicei buscando tempo e o tempo que aproveitei quando não dispunha de tempo nenhum, sei que posso ser feliz. Sem essa de querer que a vida me surpreenda, aprendi que tudo se torna extremamente mais intenso quando decidimos surpreender a vida. Somos tão jovens… Hoje não tô com medo do futuro ou dos resultados de minhas escolhas. Não tô assustada com meus erros, tampouco me desespero com as despedidas. Vivi cinco anos esse ano. E a possibilidade de ser feliz, hoje, me impulsiona a não desistir.

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